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Boas práticas de fiscalização nos Creas do sudeste

A 2ª Reunião Técnica Regional de Fiscalização da Etapa Sudeste reuniu, nos dias 13 e 14 de julho, representantes dos Creas de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para troca de experiências, apresentação de boas práticas e padronização de procedimentos.

Na abertura do evento, o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Fernando Borges avaliou a importância da reunião técnica e da troca entre os Creas do sudeste. “São fundamentais esses encontros para discutirmos a nossa atividade-fim, pois os Creas existem para fiscalizar. Fico feliz quando os quatro Creas do Sudeste se reúnem para debater as boas práticas da engenharia e trocar experiências. É assim que a gente aprende um pouco mais”, afirmou. 

Também participaram da abertura o conselheiro federal por Minas Gerais, engenheiro civil Gilson Queiroz; do conselheiro federal e coordenador da Comissão de Ética e Exercício Profissional (CEEP) do Confea, engenheiro de minas Renan Guimarães de Azevedo; e do conselheiro federal José Miguel de Melo Lima. 

Supervisão e gestão da fiscalização – A manhã do primeiro dia foi dedicada à reflexão sobre a Resolução 1.134/2021, que foi conduzida pelo gerente de fiscalização do Crea-ES, engenheiro civil Leonardo Leal, que apontou os princípios, as diretrizes e os procedimentos para a supervisão e a gestão da fiscalização do exercício e da atividade profissional do Sistema Confea/Crea. Além disso, foi realizada uma discussão com a gerente da Gerência Técnica do Confea (GTE) Silvia Aida Rodrigues sobre questões relativas às capitulações indicadas nos autos de infração.

Eventos temporários –  Na parte da tarde, Cleber Cesar de Oliveira, fiscal do Crea-MG, apresentou o trabalho sobre eventos temporários que está desenvolvendo para orientar com clareza todos os envolvidos na realização de eventos temporários, como os contratantes, os organizadores e os profissionais que projetam e executam os trabalhos técnicos. “É um trabalho inovador porque caracteriza os elementos técnicos de um evento como um todo e, até então, a gente tinha normativos específicos e que não estavam reunidos”, avalia Cleber. Na sequência, houve a discussão sobre uma nota técnica para a fiscalização da área, que foi conduzida pelo conselheiro federal Renan Guimarães de Azevedo.

Boas práticas – A manhã do segundo foi dedicada à apresentação de boas práticas do Crea-MG, conduzido pelo fiscal e geógrafo Edson Leite, que focou no planejamento das ações de fiscalização, e do Crea-SP abordou a fiscalização nos postos de combustíveis. O gerente regional de fiscalização  do Crea-SP, engenheiro civil Kledson Cezar dos Santos Turra, enfatizou que a troca de experiências auxilia na padronização de procedimentos. “Saímos daqui com algumas propostas interessantes. Esse esforço de padronização é importante e acredito que nós vamos ganhar em relação à produtividade e, também, vamos ampliar a visibilidade junto à sociedade e aos órgãos públicos”, ressaltou Kledson.

Inspeção predial – O gerente de fiscalização do Conselho capixaba, engenheiro civil Leonardo Leal, fez uma exposição sobre inspeção predial que subsidiou as discussões sobre uma nota técnica para a atividade. “As notas técnicas podem facilitar a padronização de procedimentos em todo o país”, argumentou Leonardo Leal sobre a importância do instrumento. O gerente de Fiscalização do Crea-MG, engenheiro eletricista Nicolau Neder, corrobora a posição do colega. “É mais um passo na direção da consolidação da padronização  dos procedimentos de fiscalização entre esses regionais, sobretudo com a elaboração de notas técnicas que podem balizar as ações do Sistema Confea/Crea”, refletiu Nicolau.